O sonho de iniciar o próprio negócio e se tornar empresário está na lista dos maiores desejos dos brasileiros.
Nunca entendi bem de onde surgiu esse desejo em mim, mas desde adolescente eu sempre quis muito empreender e ter o meu próprio negócio.
Eu lembro que quando estava na quinta série fui estudar em uma escola particular e ficava articulando como eu poderia ter uma escola como aquela no futuro.
Enquanto ficava nesse delírio sonhando em ser dono da escola ficava pensando nas outras opções que eu teria, e como ia colocar esse meu plano maluco em prática.
Até que no auge dos meus delírios eu tive uma ideia e montei meu primeiro negócio no ramo de artes.
Uma longa caminhada começa com o primeiro passo (Lao-Tsé)
Meu primeiro investimento foi aproximadamente R$ 3,00 (três reais) (que eu economizava nos lanches) divididos para uma revista de desenhos e umas 3 folhas de cartolina (os lápis eu já tinha).
Pronto. Já deu pra entender a atividade do meu business né isso?
Eu comprava a revista pra me inspirar e ampliava nas folhas de cartolina os desenhos mangás e vendia a R$ 3,00 (três reais) ou R$ 4,00 (quatro reais).
Estava indo tudo muito bem vendendo de 5 (cinco) a 8 (oito) desenhos por semana (pense nas câimbras nas mãos). Estava rico! Nunca imaginei que ia ganhar tanto dinheiro (deixando claro que eu tinha apenas dez ou onze anos na época).
Meu primeiro negócio era até rentável, mas nada escalável. Hehehe
Como eu não conhecia nada de funcionamento de negócios, então eu não tinha: Fluxo de caixa, gestão de suprimentos, contas a pagar, contas a receber (recebi uns calotes também), apuração de lucros e etc.
Sabia nem que existiam todas essas coisas. Nem pensava que existia algo que pudesse me ajudar.
E como um bom empreendedor de primeira viagem, imagina o que aconteceu com a minha empresa entre o 1º e 2º ano de atividade? Minha empresa faliu.
Foi muito triste.
O fim e um novo começo.
Os motivos foram diversos: não reinvesti no negócio, levei calotes, não tinha capital de giro, não tinha planejamento nenhum.
Mas gente, eu tinha 10 anos! Nem me imagino pensando em todas essas loucuras financeiras pra controlar um negócio tão pequeno daqueles.
Mas eu me espanto mesmo é como existem empresários com empresas até grandinhas mas sem controles básicos para a gestão da empresa.
Às vezes me pego pensando nesse meu mini-micro-ínfimo negócio, e que o mínimo de controles poderia ter me dado uma sobre vida de alguns anos a fio.
O índice de mortalidade das empresas instaladas no Brasil é gigantesco. Com certeza boa parte dessas mortes são de empresas que não se organizaram, portanto não tinham planejamento financeiro a prova crises.
Enfim, vamos voltar a história aqui.
Eu consegui superar isso e parei de desenhar. A partir de então eu decidi saber tudo sobre montar uma empresa e como gerir de maneira profissional.
Durante todo o tempo que eu estudei bastante e me preparei até montar minha outra empresa (em outro ramo de atividade totalmente diferente, que eu vou comentar em outra oportunidade) alguns anos depois, eu percebi que o principal que vai determinar o sucesso de uma empresa ou não é o nível de controle financeiro que ela possuir.
Engraçado que muitas pessoas pensam (a maioria) que os motivos de fechamento das empresas são: falta de clientes, produtos ruins, calotes, impostos (99% dos empresários reclamam que esse é um dos motivos principais), encargos trabalhistas e etc.
Mas não. Ao longo desse tempo, percebi com as experiências teóricas e práticas que normalmente não é bem por aí.
Aprendendo com as derrotas.
Em todo esse tempo, em minhas empresas e empresas de clientes eu consegui contemplar crescimentos vertiginosos em empresas com baixo investimento inicial e com produtos simples e sem tanta lucratividade assim.
Consegui perceber o seguinte:
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Controle financeiro ruim: Faz a empresa quebrar mais cedo ou mais tarde.
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Controle financeiro bom: Se o produto for realmente lucrativo ele consegue ajudar a manter a empresa de pé.
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Controle financeiro espetacular: Faz a empresa crescer mesmo que o produto não seja tão lucrativo assim.
Ps1: Quando eu digo produto quero dizer tanto serviço quando produto em si.
Com esse aprendizado depois de muito tempo de experiência, pensando aqui com meus botões, chego à conclusão que com uma boa gestão financeira e de carreira eu poderia ter me tornado o novo Maurício de Souza.
Onde isso tudo me levou.
Esse desejo de ter uma empresa me ajudou a escolher a carreira a seguir. Sou contador e trabalho como consultor de empresas.
Imagino que não preciso nem dizer que adoro trabalhar com empreendedores e ajuda-los a realizar seus sonhos de verem suas empresas crescerem.
Desde a primeira lembrança do desejo de montar minha empresa até aqui, se passam aproximadamente 20 anos e posso resumir um pouco da minha experiência aproximadamente nos seguintes números:
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8 empresas próprias montadas;
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Mais de 200 empresários satisfeitos atendidos;
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Mais de 500 milhões em faturamentos de empresas atendidas;
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Mais de 300 milhões em resultados contabilizados;
Com toda a experiência acumulada, meu objetivo é ajudar cada vez mais empresários a conquistarem resultados duradouros e sustentáveis.
Quero compartilhar a minha experiência e as estratégias que eu utilizei para ter o controle das minhas empresas na palma da minha mão.
Ajudar o empresário a ser um líder da sua empresa guiando-a em meio as tempestades de dificuldades como: concorrências, impostos e etc.
Ensinar que sem números e sem controles a empresa deles são como barcos à deriva, e eles são como capitães sem o timão, para colocar o barco no caminho certo.
O sonho agora ficou maior.
Posso dizer que o meu sonho inicial de ser empresário e ter minha empresa já está mais do que realizado, pois já tive e tenho algumas empresas, e já conheci como funcionam diversas outras empresas de atividades e realidades diferentes.
Mas também posso dizer que o sonho agora ficou maior: meu objetivo é ajudar a maior quantidade de empresas a se organizarem, crescerem e multiplicarem os seus resultados.
Você tem uma história empreendedora parecida? Vamos compartilhar nossas experiências nos comentários.